É dia de semana. Está sol. Sento em um parklet após o almoço e deixo o calor dos raios solares penetrarem pela minha pele. Sinto a energia brilhando dentro de mim.

Tenho vontade de sair por aí desbravando bairros, reconhecendo espaços e realmente sentindo a cidade. Tenho sede de exploradora. Quero vivenciar a poesia de cada esquina, o sorriso de cada indivíduo, a tristeza de cada coração.

Olho no relógio e me lembro de que é preciso voltar. A rotina grita, as obrigações chamam. Deixo o parklet para trás junto dos raios de sol que se perdem nas ruas enquanto mergulho no escritório de concreto.

Levo comigo minha sede de explorar. Continuo querendo viver de uma forma extremamente particular.