Você já ouviu falar em escrita sensível?
Começo este texto com uma confissão: eu não sei se já existe um conceito sobre escrita sensível ou algo do tipo, mas de qualquer forma quero falar sobre o assunto. Se não existe, ótimo, estou inventando agora.
Quem acompanha o meu trabalho sabe que prezo pela sensibilidade e emoções em meus textos. É claro que também escrevo artigos mais técnicos e informativos, mas o que eu amo mesmo são as crônicas, cartas e as reflexões humanas. Ao longo de mais de 6 anos produzindo conteúdo no meu blog e 1 ano marcando presença no LinkedIn, aprendi muito sobre o que gera ou não identificação com as pessoas.
Percebi que a escrita sensível era exatamente o que criava conexões genuínas e fazia com que os meus leitores me enviassem mensagens como:
“Nossa, chorei lendo seu texto.”
“Você não imagina como me enxerguei nas suas palavras.”
“Obrigada, parece que seu texto foi escrito para mim.”
Não quero me gabar não, afinal, humildade deve vir sempre em primeiro lugar. Quero apenas mostrar para vocês que a escrita sensível tem esse efeito nas pessoas e a minha opinião é que isso é escrever de verdade (ok, talvez o meu lado escritora esteja inflado aqui, mas não tem como, né gente?).
O que é escrita sensível?
Iniciei este texto em tom de confissão, afinal, eu não sei se escrita sensível é um conceito que já existe. Mesmo assim, vamos lá. Talvez eu seja pioneira no assunto (risos).
A escrita sensível é o oposto de dura, enrijecida e formulada. É uma escrita leve, flexível e livre. Trata-se de colocar para fora emoções e sensações. Dessa forma, não significa escrever um texto informativo sobre por que ter um blog é importante (fazemos muito isso quando estamos trabalhando com marketing de conteúdo, não é mesmo?).
A escrita sensível é pautada nos sentimentos, pensamentos, reflexões e percepções sobre si e sobre o mundo. Eu diria que é um formato de escrita mais introspectivo. É uma maneira de você colocar para fora as suas aflições, alegrias e medos, descrevendo-os de tal forma que o leitor consiga sentir tudo aquilo que você está transmitindo. A magia da escrita sensível é exatamente essa: ela é capaz de transportar o leitor.
E por que a escrita sensível é importante?
Acredito que a escrita sensível seja importante tanto para o escritor quanto para o leitor.
De um lado, quem escreve utiliza esta “técnica” para expor os seus sentimentos, reflexões e sensações, ou seja, é uma libertação e, ao mesmo tempo, uma maneira de compartilhar com o mundo o que se sente.
Do outro lado, quem lê se identifica, chora, sorri, se emociona e se deixa levar por sensações inusitadas. É como se, durante a leitura, a pessoa fosse transportada para a realidade do escritor.
A escrita sensível é importante ao longo de toda a vida, mas há algumas situações em que ela se torna ainda mais relevante. Quando vivemos momentos de dores, medos e angústias se torna mais necessário expor o que você está sentindo. A escrita é uma maneira de externalizar emoções.
Um exemplo de acordo com a nossa realidade atual é quarentena que estamos vivendo. É um momento em que as pessoas se sentem ansiosas e com medo excessivo, ou seja, precisam de alguma forma colocar para fora o que estão sentindo. Por outro lado, também querem se conectar e ler textos sensíveis que façam com que se sintam acolhidas.
Aqui entra a escrita sensível. Alguns assumem o papel de escritores e externalizam as suas emoções para desabafar e, ao mesmo tempo, quem lê se identifica e se emociona.
Isso tudo fez algum sentido para você?
Espero que eu não esteja viajando na maionese e vocês tenham entendido tudo o que quis dizer até agora. A escrita sensível tem me guiado e acredito que faça parte da minha essência como escritora.
Faz parte de quem eu sou e adoro isso. Escrever com sensibilidade é importante para mim, pois como escritora sempre procuro me conectar verdadeiramente com as pessoas. E é assim que eu faço isso.
Se você ainda não é adepto da escrita sensível, que tal aproveitar a quarentena para colocá-la em prática? Escreva um texto sobre o que você tem sentido e as suas percepções sobre o mundo. Ou que tal criar um diário no qual todos os dias você escreve sobre as suas emoções e sensações? Coloque no papel o que você sente e percebe em relação a si mesmo e ao mundo.
Não há regras, afinal, a escrita sensível é livre. E é isso o que mais gosto nela. Eu me sento e escrevo. Não penso em nada além dos sentimentos, reflexões e sensações que desejo transmitir por meio das palavras.
Ebook “Guia da escrita sensível otimizada para o coração”
A escrita sensível está diretamente relacionada à criação de textos que geram identificação com as pessoas. Ao longo de mais de 6 anos produzindo conteúdo na internet, aprendi que existe uma diferença entre conteúdos informativos e conteúdos capazes de se conectarem de verdade com as pessoas. Foi isso que me levou à lista de LinkedIn Top Voices de 2019.
Se quiser aprender mais comigo sobre a escrita sensível, seja você um profissional que trabalha com as palavras ou alguém que escreve apenas como hobby, te convido para conhecer o “Guia da escrita sensível otimizada para o coração”.
Confira, abaixo, o que você vai aprender ao longo de mais de 50 páginas recheadas de exercícios práticos:
- Barreiras que você precisa superar antes de começar
- A estrutura básica de um texto
- Os 6 pilares da escrita sensível e humanizada
- A escrita sensível no dia a dia: do pedido de cafezinho ao email de trabalho
- Mão na massa: continue escrevendo!
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