3 anos como freelancer: reflexões sobre a vida autônoma

carreira
Bruna Cosenza
6 de outubro de 2022

Para mim, ser freelancer não foi bem uma escolha, foi um chamado. Quem acompanha a minha história desde 2019 sabe que tentei por um bom tempo me adaptar à ideia de ser uma profissional CLT.

Mas não deu, não era para mim. E, até entender isso, sofri bastante. Parecia que eu era problemática por não conseguir me encaixar no modelo de trabalho que todo mundo seguia.

Hoje, olhando para trás, vejo que foi a total falta de informação sobre as possibilidades de uma carreira autônoma que atrasaram todo esse processo de encontro com aquilo que fazia sentido para mim.


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A boa notícia é que, por mais difícil que seja entender que há outros caminhos além do tradicional CLT, quando isso fica claro, um mundo enorme se abre diante de nós. E é nesse mundo que venho vivendo há 3 anos.

Já são mais de 1000 dias vivendo de forma muito mais leve e livre. E como sou apaixonada pelo trabalho freelancer, hoje compartilho algumas reflexões sobre essa caminhada. Vem comigo!

1. Ser freela é mais difícil do que ser CLT

Já imaginou como é viver com a incerteza sobre quanto de dinheiro vai entrar no final do mês? Isso é ser freela.

Brincadeira, estou exagerando! É possível fazer projeções de acordo com os trabalhos fixos do momento, mas o frio na barriga dizendo que tudo pode mudar a qualquer momento não desaparece nunca, viu!

Alguns têm a ideia de que ser freela é moleza, que a vida difícil está no CLT. Pelo contrário: no CLT você tem mais segurança, estabilidade e estrutura. Como freela, por outro lado, você precisa fazer tudo acontecer, se responsabilizar por cada pedacinho do dia a dia de trabalho e manter viva a sua miniempresa.


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Se você sonha com a carreira autônoma, lembre-se disso: você está escolhendo o caminho mais difícil.

2. A vida freela não é para todo mundo

A escolha precisa ser muito consciente. Ser freela é um estilo de vida que não funciona para todas as pessoas, por isso, é bem importante conversar com quem já atua nesse modelo de trabalho antes de tomar a decisão.

Não é APENAS sobre trabalhar quando, como e de onde você quiser. É também sobre ser extremamente responsável, proativo, disciplinado e capaz de assumir o papel de ser o seu próprio chefe.

Nem todo mundo tem esse perfil, por isso, antes de escolher ser freela, se pergunte se você acha que se encaixa nesse modelo e tem essas características, caso contrário, pode se frustrar bastante.

3. Uma vez que você se apaixona pela vida freela, é difícil voltar para o CLT

Acredito que os apaixonados de verdade pelo modelo de trabalho autônomo dificilmente voltam para a vida CLT. Essas pessoas são aquelas que não conseguem se encaixar de jeito nenhum nos moldes tradicionais e, quando mergulham na vida freela, se dão conta de que era aquilo que estavam há tanto tempo procurando.

Já aqueles que estão apenas experimentando ou atuando como freela por necessidade tendem a, em algum momento, voltar para o CLT.

Não há certo ou errado, está bem? São apenas formas diferentes de viver, mas acho muito louco como os freelas de verdade têm calafrios só de pensar em voltar a precisar “vestir a camisa da empresa”.

Quer saber mais sobre a carreira autônoma? Conheça o Universo Freela

O LinkedIn permitiu que, há alguns anos, eu conhecesse uma pessoa muito especial, a Ana Luísa de Oliveira. Assim como eu, ela é freela e, da nossa paixão por este modelo de trabalho, nasceu o Universo Freela.

Por lá, oferecemos conteúdos nos mais diversos formatos com o objetivo de orientar, informar e inspirar todos os que desejam trabalhar como profissionais autônomos. Queremos ajudar você a realizar o seu sonho de ter uma carreira freelancer sustentável, com muito mais empoderamento e liberdade.

O que começou com um podcast virou um hub de conteúdo: aulas, e-books, blog e tudo aquilo que gostaríamos de ter tido acesso quando estávamos iniciando a nossa carreira freela.

Por isso, deixo aqui o convite: freela ou aspirante a freela, venha conhecer este projeto e decolar a sua carreira freelancer!