Sobre o medo de viver no piloto automático e deixar a vida passar
Quando alguém me pergunta o meu maior medo, penso em várias coisas. Eu tenho muitos medos. Medo de não ser feliz, medo de não conseguir me sustentar, medo de perder pessoas que amo.
Mas qual é aquela coisa que tira as minhas noites de sono? Com certeza o medo de viver no piloto automático e deixar a vida passar.
Basicamente, é o medo de ter uma vida medíocre.
Para chegarmos exatamente na essência do que quero dizer, vamos entender a definição de “medíocre” no dicionário:
“Medíocre significa mediano, sofrível. É um adjetivo que qualifica aquele ou aquilo que está na média entre dois termos de comparação, ou seja, que não é bom nem mau, que não é pequeno nem grande etc.”
O que pode tornar a sua vida medíocre?
A verdade é que a rotina nos consome e passamos muito tempo apegados a coisas bobas ou que simplesmente não merecem as nossas lágrimas, o nosso estresse e as nossas horas de sono. É muito fácil simplesmente deixar os anos passarem e não se dar conta de que a sua vida é uma “vida mediana”.
E uma vida mediana, para mim, significa uma falta de brilho próprio. Isso porque quando somos apaixonados por algo, temos um propósito e construímos coisas que realmente fazem sentido para nós, a vida se torna grandiosa diante dos nossos olhos.
Quando simplesmente estamos vivendo sem muita vontade, sem rumo e sem ambições claras, fica fácil entrar em um piloto automático e deixar a vida passar.
O caminho para uma vida significativa
Eu quero construir coisas das quais eu realmente me orgulhe ao longo da minha jornada. Quero, de verdade, saber que estou colocando o meu propósito em prática de alguma forma. Quero ter a certeza de que, todos os dias, dedico pelo menos 1% do meu dia deixando uma marca genuína no mundo.
Para mim, essa é a única forma de não viver uma vida medíocre: sendo você mesmo. E para sermos nós mesmos precisamos entender quem somos, o que buscamos e ter muita, muita vontade de fazer acontecer.
Os obstáculos aparecerão e, muitas vezes, irão nos derrubar. Teremos que aprender a cair sem deixar que isso nos impeça de levantar. Será preciso muito gás, muita energia e muita paixão por algo para ter forças nos momentos mais obscuros.
Só assim acredito que é possível ter uma vida significativa – uma vida da qual eu me orgulhe quando chegar aos meus 80 anos e olhar para tudo o que construí. Neste momento só quero ver um filme passando na minha cabeça: aquele em que eu pilotava a minha própria vida da maneira mais autêntica possível.
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